segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Ao Olhar-te na Rua (Poesia)
Teu sorriso, ora espelha alegria,
Ora confunde minha mente com esses ares de deboche.
Sucita um ar de assaz poesia
Que se perde ao tempo em minha incompreensão
Tua boca, feita em mel e magia,
Quase ilude meu ego, que embora forte,
Permite ao olhar-te uma grande irônia:
Há quem ao vê-la sorrir não concorde com tal opinião?
Teu olhar a luz do sol irradia,
Com brilho tal que ilumina o futuro, despe a sorte,
Retira e desvanece o ardor da agonia,
Relutante ao presente revestido do vão.
Olhos que fixaram-me ao cruzar contigo naquele dia
Em que resplandecera em mim um ar de gigante,
Tão pequeno ao longo da tua simpatia,
Exposto ao afamado teor desta melancólica ilusão.
(David Rodriguez, 10/07/2005)
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